Confesso,
toda a minha entrega,
todo o meu querer,
todo o meu amor,
e depois....
vem a dor.
O silêncio amargo,
a distância ausente,
O corpo não sente,
fica tudo vazio....
Não choro, não rio...
Condeno-me,
por de novo me dar,
à arte de amar,
neste jeito de ser,
romântico incurável,
sabendo que sofrer,
é o mais provável.
E agora, ferido,
procuro um sentido,
uma razão em mim...
Não há nada a fazer...
É minha forma de ser,
Se tenho de sofrer,
que seja por amar assim.
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