Há sempre um tempo, há um momento,
em que é preciso parar.
Porque o coração cansado,
de amar e não ser amado,
necessita descansar.
Há sempre um tempo, há um momento,
em que se deve reflectir.
Abandonar toda a bagagem,
e então seguir viagem,
sem saber para onde ir.
Há sempre um tempo, há um momento,
Para curar o corpo ferido.
Olhar todas as opções,
porque existem emoções
que deixaram de ter sentido.
Há sempre um tempo, há um momento
Em que a dor não perdoa.
E se a algo de agarras,
É melhor soltar amarras,
mesmo que a alma te doa.
Há sempre um tempo, há um momento,
De escutar teu raciocínio.
Porque às vezes o coração,
segue apenas a emoção,
segue o sonho e o fascínio.
Há sempre um tempo, há um momento,
de partir e não ficar.
Decidir suportar a dor,
e para viver grande amor,
ter um tempo de não amar.
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