São milhares de palavras que te escrevo, que te digo,
são tantos os poemas que falam deste grande amor.
Porque escrever e dizer, é como se fosse um castigo,
de te querer tanto, mas não poder sentir o teu calor.
E por muito que escreva e que diga, parece pouco,
para te fazer entender tudo aquilo que eu sinto.
Por vezes, achar-me-ás até um homem louco,
mas acredita, que em nada, mesmo nada, eu te minto.
É que o meu peito está tão cheio, pleno de emoções.
E o meu pensamento não consegue desligar-se de ti.
Porque tu me trazes as mais lindas e puras sensações,
os sentimentos mais nobres que algum dia eu senti.
É que até a vida se tornou bem mais interessante,
e o futuro tornou-se o espaço dos meus desejos.
Redefini em mim o conceito da palavra amante,
e percebi o amor na ausência de abraços e beijos.
Porque afinal o amor é um estado de alma em lucidez,
no encontro de dois seres numa simbiose perfeita.
E no improvável se levantam então mil porquês,
num racional que questiona, e o emocional aceita.
Mas confunde o espirito essa desejada aceitação.
Na ambiguidade entre a loucura e um forçado juízo.
Mas como se pode contrariar e negar ao coração,
tudo aquilo que afinal nos põe no rosto um sorriso.
É um ser e um não ser, quer em tudo, quer em nada,
É um deixar cada dia levar-nos para longe do passado.
É um querer caminhar sempre com o outro de mão dada,
e até o mundo é mais lindo com esse amor sempre ao lado.
É um voltar atrás no conceito pela vida desacreditado,
e parecer ser possível a plenitude desse amor numa cabana.
Porque tudo o resto nos parece poder ser dispensado,
para ficar vivendo apenas essa certeza tão insana.
Tal como os loucos vivem tão felizes na sua loucura,
e se julgam a si mesmos os donos da verdadeira razão.
Também os amantes abstractos e envoltos num véu de ternura,
se deixam conduzir pela vida nos sabores da emoção.
É por tudo isso meu amor, que não me cansarei de dizer,
que aprecio este amor como a mais bela obra de arte.
Invadiste o meu corpo, o meu sangue, todo o meu viver,
e a vida renasceu para mim, ao conhecer-te, ao amar-te.
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