Este poema, é o meu grito!
É penitência aos meus pecados!
Sou eu, em oração, aflito,
pedindo ao meu Deus Bendito,
que não nos deixe tão afastados.
Já antes, eu estendia meus braços,
e não te conseguia abraçar.
Agora, mesmo que dê mil passos,
eles serão sempre escassos,
para te poder alcançar.
O meu corpo está tão doente,
o meu cérebro parece insano.
Como posso ficar contente,
se afinal entre a gente,
existe um longo oceano....
Quando me apetece, não te vejo,
não te tenho quando te quero.
Não sei esconder meu desejo,
de voltar a ter o teu beijo,
enquanto aqui eu te espero.
É como se sem ouvir tua voz,
o mundo inteiro se calasse.
Ai que silêncio tão atroz,
como se uma parte de nós,
partisse e não mais voltasse.
Quero calar esta solidão,
e voltar a sentir-te minha.
Tu és o que me dás razão,
és dona de meu coração,
e da vida a minha rainha.
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