Não consigo,
controlar meu corpo,
talvez inquieto,
sedento do desejo...
Dos pensamentos loucos,
em que te beijo,
em que te abraço,
em que te vejo,
como sendo o meu espaço,
num murmúrio calado,
duma voz ofegante,
dum corpo suado,
de ser tão amante.
Quero-te minha,
horas, sem conta,
e o sol desponta,
no teu madrugar,
quero acordar,
no teu peito macio,
tapar-te o frio,
com meu corpo ardente,
de paixão quente,
fazer-te sentir
o amor que não vês,
e amar-te outra vez,
pelo dia inteiro,
De Dezembro a Janeiro,
entregar-me a ti,
Saciar a loucura,
Beber a ternura,
Descobrir-te por dentro,
explorar-te por fora,
Ser teu Homem,
Aqui, ali, sempre, agora,
E olhar-te sorrindo,
dando-te a mão,
perguntar-te a razão
de estar sentindo
esta inquietação.
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